CENA 1: - Ao ler as declarações da ex-BBB Monique sobre "sentir-se uma GORDINHA sexy", primeiro quase caí dura pra tras,porque se aquela mulher (manequim 40) for considerada gordinha, então por favor PÀRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER, pois então euzinha, singelo manequim 48 sou o que? Balofa-gorda-fofa ou qualquer outro termo carinhoso pra substituir "obesa morbida sem chance"?!?!
Olha amiga, eu sou a primeira a odiar posts enormes, mas minha indiganção me levou a questionar a crueza do destino das mulheres gordas, passando a vida sentindo-se um peixe fora d´agua (qualquer semelhança com a realidade é mera coincidencia, pq veja bem, baleia não é peixe, é mamifero...),e lutando e lutando por toda uma vida contra a balança, mesmo depois de emagrecer...
Ô vida mais ou menos...
CENA 2: - Daí que perguntei pro oráculo o porque desse infortunio, e me deparei, entre outras coisas, com esse texto que me comoveu quase às lagrimas...tá...um pouco menos vai...
Leia também amiga gordinha... faz uma forcinha pq vale a pena esse consolo de saber que vc não é, além de gorda, uma fraca:
Obesidade como uma condição metabólica complexa
Obesidade
é caracterizada pela quantidade excessiva de gordura corporal, ou tecido
adiposo. Essa condição é comum, porém varia de indivíduo para
indivíduo.
Para
a muitas pessoas o peso ideal pode ser conseguido ao cortar certas comidas, comer
porções menores e seguir um regime de exercícios físicos. Para
estas pessoas, uma mudança moderada na dieta e exercícios físicos são
ações que funcionam. Porém, para algumas pessoas acima do peso, tais
mudanças não causam o efeito esperado. Todos nós conhecemos alguém que tenta
com afinco emagrecer mas consegue um sucesso limitado ou
perde peso
temporariamente e o recupera a seguir. De
fato, mais de 80% daqueles que perdem peso o recuperam a menos que
implementem um programa de manutenção de peso a longo prazo (2).
Qual
é a diferença dessas pessoas comparadas àquelas que, ou são magras, ou
emagrecem rápido e mantém-se no peso saudável com mudanças relativamente
pequenas no estilo de vida? A diferença pode estar nos fatores de risco
genéticos que afetam o metabolismo energético e resultam numa tendência de
nascença para ganhar peso.
Genética como fator de risco para a obesidade
Obesidade
é uma condição causada por um ambiente com abundância de calorias e
relativamente pouca atividade física que é modulada por um genótipo
susceptível. Embora tenham sido descritas algumas síndromes raras de obesidade
causadas por mutações em genes únicos, de longe a maior proporção de
obesidade em humanos não é devida a isso. Predisposição genética pode não
ser uma sina para a saúde, porém estudos indicam que variações genéticas
herdadas são fator de risco importante para a obesidade. Evidências de estudos
com gêmeos adotados sugerem fortemente que eles têm similaridades com pais biológicos
na manutenção do peso corporal. Fatores genéticos também estão começando a
ser relacionados ao grau de eficiência na adoção da dieta e atividade física regular para redução de peso.
Esses fatores de risco tendem a ser de família, porém não são herdados
de forma simples; eles podem refletir muitas variações genéticas, cada qual
podendo contribuir com uma pequena quantidade de risco que pode interagir com
fatores ambientais para ocasionar a obesidade. Uma área de pesquisa ativa é
determinar associações entre os vários fenótipos relacionados à obesidade
com variações em alguns genes. Aprender como variações genéticas afetam a
tendência a ficar ou permanecer obeso dará uma maior compreensão de como
ocorre a obesidade e como preveni-la e tratá-la.
Você
não pode mudar seus genes, mas pode mudar seus hábitos
Então isso significa que aqueles com genes que os tornam susceptíveis estão
destinados a uma vida toda de esforços frustrados para conseguir um peso
saudável? Esse não necessariamente precisa ser o caso. Não podemos mudar
nossos genes, mas podemos mudar nossos hábitos. Pequenas vitórias na perda de
peso — muitas vezes tão pequenas quanto 10% da massa corporal total — podem
causar efeitos positivos na saúde e bem-estar, ainda que não seja alcançado o
peso ideal. Ainda, os benefícios da
atividade física regular incluem baixar a pressão
arterial e elevar o condicionamento cardiorespiratório até em pessoas que
estão bem acima do peso. A longo prazo, compreender as variações genéticas
que influenciam o metabolismo energético pode nos ajudar a identificar os
fatores biológicos que afetam o ganho de peso e gasto de energia, e desenvolver
ações que tiram proveito desse conhecimento. Finalmente, reconhecer que a
obesidade pode ser devida a uma condição metabólica, ao invés de falha na
personalidade, é importante tanto para as pessoas afetadas quanto para a
sociedade como um todo.
As mensagens ao público para prevenir a obesidade enfatizam uma dieta
equilibrada e atividade física diária. Muitos dos que seguem esse conselho são capazes de
manter um peso saudável, mesmo com tendência genética de ganhar peso. Porém,
essas mudanças no estilo de vida algumas vezes não são bem sucedidas,
especialmente se a obesidade já estiver presente. Para pessoas já obesas, as
ações para perder peso indicadas ao público
geral podem não ser a solução completa. Informações sobre a influência da
genética e da biologia molecular sobre o controle de apetite e atividade
física podem levar a terapias com remédios
para emagrecer para o tratamento de obesos. Ainda que continuemos a
enfatizar a importância da dieta e exercícios físicos como fatores principais
que afetam a saúde a longo prazo, é preciso procurar novas maneiras -- como a
consideração de fatores genéticos no fator de risco e elaboração de ações
-- para encarar mais precisamente esse problema complexo.

|
| GORDINHA?????????????????????????????????????????????????? |