sábado, 24 de março de 2012

Obesidade e Genética

CENA 1: - Ao ler as declarações da ex-BBB Monique sobre "sentir-se uma GORDINHA sexy", primeiro quase caí dura pra tras,porque se aquela mulher (manequim 40) for considerada gordinha, então por favor PÀRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER, pois então euzinha, singelo manequim 48 sou o que? Balofa-gorda-fofa ou qualquer outro termo carinhoso pra substituir "obesa morbida sem chance"?!?!

Olha amiga, eu sou a primeira a odiar posts enormes, mas minha indiganção me levou a questionar a crueza do destino das mulheres gordas, passando a vida sentindo-se um peixe fora d´agua (qualquer semelhança com a realidade é mera coincidencia, pq veja bem, baleia não é peixe, é mamifero...),e lutando e lutando por toda uma vida contra a balança, mesmo depois de emagrecer...

Ô vida mais ou menos...

CENA 2: - Daí que perguntei pro oráculo o porque desse infortunio, e me deparei, entre outras coisas, com esse texto que me comoveu quase às lagrimas...tá...um pouco menos vai...

Leia também amiga gordinha... faz uma forcinha pq vale a pena esse consolo de saber que vc não é, além de gorda, uma fraca:




Obesidade como uma condição metabólica complexa 

Obesidade é caracterizada pela quantidade excessiva de gordura corporal, ou tecido adiposo. Essa condição é comum, porém varia de indivíduo para indivíduo. 

Para a muitas pessoas o peso ideal pode ser conseguido ao cortar certas comidas, comer porções menores e seguir um regime de exercícios físicos. Para estas pessoas, uma mudança moderada na dieta e exercícios físicos são ações que funcionam. Porém, para algumas pessoas acima do peso, tais mudanças não causam o efeito esperado. Todos nós conhecemos alguém que tenta com afinco emagrecer mas consegue um sucesso limitado ou perde peso temporariamente e o recupera a seguir. De fato, mais de 80% daqueles que perdem peso o recuperam a menos que implementem um programa de manutenção de peso a longo prazo (2).
Qual é a diferença dessas pessoas comparadas àquelas que, ou são magras, ou emagrecem rápido e mantém-se no peso saudável com mudanças relativamente pequenas no estilo de vida? A diferença pode estar nos fatores de risco genéticos que afetam o metabolismo energético e resultam numa tendência de nascença para ganhar peso.

Genética como fator de risco para a obesidade

Obesidade é uma condição causada por um ambiente com abundância de calorias e relativamente pouca atividade física que é modulada por um genótipo susceptível. Embora tenham sido descritas algumas síndromes raras de obesidade causadas por mutações em genes únicos, de longe a maior proporção de obesidade em humanos não é devida a isso. Predisposição genética pode não ser uma sina para a saúde, porém estudos indicam que variações genéticas herdadas são fator de risco importante para a obesidade. Evidências de estudos com gêmeos adotados sugerem fortemente que eles têm similaridades com pais biológicos na manutenção do peso corporal. Fatores genéticos também estão começando a ser relacionados ao grau de eficiência na adoção da dieta e atividade física regular para redução de peso.

Esses fatores de risco tendem a ser de família, porém não são herdados de forma simples; eles podem refletir muitas variações genéticas, cada qual podendo contribuir com uma pequena quantidade de risco que pode interagir com fatores ambientais para ocasionar a obesidade. Uma área de pesquisa ativa é determinar associações entre os vários fenótipos relacionados à obesidade com variações em alguns genes. Aprender como variações genéticas afetam a tendência a ficar ou permanecer obeso dará uma maior compreensão de como ocorre a obesidade e como preveni-la e tratá-la.

Você não pode mudar seus genes, mas pode mudar seus hábitos
Então isso significa que aqueles com genes que os tornam susceptíveis estão destinados a uma vida toda de esforços frustrados para conseguir um peso saudável? Esse não necessariamente precisa ser o caso. Não podemos mudar nossos genes, mas podemos mudar nossos hábitos. Pequenas vitórias na perda de peso — muitas vezes tão pequenas quanto 10% da massa corporal total — podem causar efeitos positivos na saúde e bem-estar, ainda que não seja alcançado o peso ideal. Ainda, os benefícios da atividade física regular incluem baixar a pressão arterial e elevar o condicionamento cardiorespiratório até em pessoas que estão bem acima do peso. A longo prazo, compreender as variações genéticas que influenciam o metabolismo energético pode nos ajudar a identificar os fatores biológicos que afetam o ganho de peso e gasto de energia, e desenvolver ações que tiram proveito desse conhecimento. Finalmente, reconhecer que a obesidade pode ser devida a uma condição metabólica, ao invés de falha na personalidade, é importante tanto para as pessoas afetadas quanto para a sociedade como um todo.


As mensagens ao público para prevenir a obesidade enfatizam uma dieta equilibrada e atividade física diária. Muitos dos que seguem esse conselho são capazes de manter um peso saudável, mesmo com tendência genética de ganhar peso. Porém, essas mudanças no estilo de vida algumas vezes não são bem sucedidas, especialmente se a obesidade já estiver presente. Para pessoas já obesas, as ações para perder peso indicadas ao público geral podem não ser a solução completa. Informações sobre a influência da genética e da biologia molecular sobre o controle de apetite e atividade física podem levar a terapias com remédios para emagrecer para o tratamento de obesos. Ainda que continuemos a enfatizar a importância da dieta e exercícios físicos como fatores principais que afetam a saúde a longo prazo, é preciso procurar novas maneiras -- como a consideração de fatores genéticos no fator de risco e elaboração de ações -- para encarar mais precisamente esse problema complexo.

 



GORDINHA??????????????????????????????????????????????????

8 comentários:

Lívia disse...

Sabe, eu tb fiquei indignada com essa história! Eu entrei no site do G1 para ler as notícias e estava lá: Gordinha sexy no paparazzo. Na hora eu entrei para ver, claro! A hora que eu vi a "gordinha", tive que rir! hahahah Esse povo só pode estar de sacanagem, né?
Eu não conhecia a moça, mas fiquei até com um pouco de pena dela! Com um corpaço daqueles se achando gorda? Sendo chamada de gorda no G1?
O mundo realmente perdeu a noção!
BJO

Camila disse...

Oiee

se ela é gordinha... nem sei o que sou então! ahuehuahuehuhauheuhauhe
o problema é que o padrão de peso ultimamente está mais pra olivia palito... dae qquer pessoa que apareça com um biotipo NORMAL ja é classificado como ~cheinha~
afff.. ngm merece né?!

uma ótima semana pra você!!

bjos bjos

Rachel disse...

É, que ela ganhou uns quilos no BBB ganhou, mas mesmo assim para nós estava ótima nos modelitos!!! Adorei seu blog! Excelente post! Tenha uma linda semana!!! Bjksss

Kakau disse...

Olá!! Adorei seu cantinho!
Adoro a Monique e seu jeito espontâneo, e ela realmente sofre a neurose do peso... Foi uma criança gordinha, adolescente gordinha, sofreu preconceito, e apesar de agora ter emagrecido, assim q ganhou uns kg no BBB pirou e passou a se martirizar... O pior de tudo não era o pensamento dela, a própria frustração, mas sim ler comentários de muita gente a taxando de gorda! o.O Aqui em cSa brinco que quero ser gorda que nem ela!! Rs Baita mulherão..
Mas êh triste mesmo esse "padrão" de beleza que a mídia exige... =/

Beijos! ;)

Kakau
Http://embuscadasaudeperdida.blogspot.com

Ficando linda....a Linda de Jesus!! disse...

Nooo...
se ela é gorda, q esperança resta a nós?? heheheh
A mídia chegou ao cúmulo mesmo, queria eu ser gorda igual a ela como disse nossa amiga aí...hehehe
***
Sobre a matéria, é um consolo saber que nem toda essa gordura q eu olho aqui vem da minha fraqueza, mas do fato de qto mais gorda, mais difícil fica deixar de ser...
lógico q não posso dar desculpas, sou uma voraz devoradora de doces e porcarias em geral, mas a real é q esse estudo mostra q mais q manter metas e cumpri-las é perceber q temos uma deficiência a superar, temos q realmente lutar com afinco e determinação...
temos q mudar de hábitos definitivamente...
não vai ser fácil, mas creio q vai valer a pena. Não quero ficar com pena de mim e da minha situação, quero mostrar q sou capaz de superar e conquistar oq sonho!
bjão querida, amei o post.
Sua amiga gordinha (gordinha sim, pq tenho exatamente 10cm a menos q vc, então, estamos exatamente na mesma, hehehe,bjão)

Miss Po disse...

Aiai... eu que trabalho em revista sei bem como é. Fico aqui lutando para pegarmos modelos com mais curvas, com aparência de saudáveis, pq se deixar, a equipe de moda escolhe as mais esquálidas! Daquelas que parecem ter 14 anos, de tão magras-sem-peito-nem-bunda, sabe? Socorro.
Fora que depois, todas as revistas ainda dão aquela esticada no tronco, subida nos peitos e diminuida na cintura. A famosa mágica do photoshop. Ou seja, elas-não-existem. Assim, até Carolina Dieckmann ao natural é gordinha.
Pior que, se não faz, a revista não vende pq a mulherada QUER VER ALGO NA CAPA QUE ELAS SONHAM EM SER. Ô vida! rs
Bjs!

lepo disse...

Ela se achar gordinha porque é assim que a propaganda vende o corpo da mulher.

Porque o "magro" ideal é o 38, e não o 40.

Agora, ela, toda linda, pensando isso, não faz a gente pensar que o mundo está de ponta cabeça?

Nina Morais disse...

Obrigada, amiga gordinha. Me fez sentir menos pior! Agora já tenho mais argumentos para mim mesma, quando estiver no exato momento no final do dia, após calçar as temidas pantufas (afundar no pão)... rsrs
Aproveitando - fui dar uma bisbilhotada no seu perfil e tchan!!!! Temos a mesma altura e praticamente o mesmo peso (2 a mais em uma semana, 2 a menos em outra semana...). E também já pesei 58. Mas também já fui próximo dos 100...
Só mesmo muita força para voltarmos aos velhos e bons tempos.
Ah!!! E as famigeradas letrinhas continuam aqui.
Beijão